Casa do Bandarra
Exposição permanente


2016 - 2017

"O Bandarra sonhava, anónimo e disperso, o Império por Deus mesmo visto, confuso como o Universo e plebeu como Jesus Cristo. Não foi nem santo nem herói, mas Deus sagrou com Seu sinal este, cujo coração foi não português mas Portugal." (Fernando Pessoa, Mensagem, 1930)

Já há muito que Bandarra merecia um espaço interpretativo, e já há 20 anos que em Trancoso se sonhava com ele. Para mim, pessoalmente, foi extraordinário poder trabalhar este personagem incrível da nossa identidade. O primeiro livro das trovas que li, da autoria de António Carlos Carvalho, data já da fase da licenciatura onde vivia numa dieta diária de mitos e lendas. A verdade é que sempre mais próximo dos mitos populares, nunca cheguei a aprofundar a minha ligação ao personagem, mantendo sempre a sua aura de mistério numa retaguarda da memória, de vez em quando relembrada numa conversa de café...  por isto e pelo lugar que deve ocupar na nossa história (hello currículos escolares!!!) criar conteúdos para valorizar o legado do Bandarra foi um sonho tornado real.

Para a Casa do Bandarra criamos um filme narrativo, ilustrações e conteúdos multimédia para touch-screens, sempre em parceria com a historiadora Carla Santos. No filme, o elemento interpretativo que desperta mais atenção, participaram o Teatro e Marionetas de Mandrágora, Janela Magalhães (como Bandarra), os Cavaleiros e Damas del Rey e Francisco Miranda (câmara). Mas sobretudo, este filme foi possível fazer pelo enorme apoio dado pela população de Moreira de Rei, que nos acolheu como se fossemos filhos da terra - foi incrível a sua bondade e dedicação!




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