Flora e as 
Alterações Climáticas
Livro interativo





2018
Era uma vez Flora, uma menina, que vive num planeta que sofre com as alterações climáticas. Entristecida com passividade dos adultos, Flora alia-se aos lobos, toupeiras-de-água, cucos e abelhas para tentar resolver o problema. Mas como? O que eles querem fazer requer audácia e comprometimento de todos os habitantes do planeta.

iBook criado para o 1º ciclo, inserido no projeto Alto Minho Adapt.

Está disponível gratuitamente na iBookstore aqui.

O planeta tem uma temperatura perfeita que resulta do balanço entre o calor recebido do sol e o calor dissipado para o espaço. Este balanço mudou várias vezes ao longo da história do planeta devido a erupções vulcânicas e alterações do eixo de translação/rotação da terra. Estas são designadas alterações climáticas naturais. 

Contudo, desde a revolução industrial (sec XVII-XVIII) começamos a queimar carvão para produzir electricidade, usar petróleo para mover automóveis e aviões, queimar gás natural para cozinhar e aquecer as casas, destruímos as florestas para as transformar em campos de agricultura intensiva (visando sobretudo a criação de ração para animais) e para obter madeira. Com tudo isto a quantidade de gases de estufa na atmosfera aumentou afectando o equilíbrio entre calor recebido e calor dissipado e consequentemente a temperatura média global no planeta tem subido. 

O aumento da temperatura leva ao degelo dos glaciares e calotas polares (ex: as calotas de gelo da Gronelândia derretem a uma velocidade elevada), subida do nível do mar a um ritmo constante, aumento da frequências de fenómenos extremos (ex: furacões e ondas de calor) e aridificação de algumas regiões do planeta. Estes efeitos directos das alterações do clima tem consequências indirectas como sejam a perda da qualidade da água, aumento da poluição do ar, alterações do uso da terra, mudanças nos ecosistemas.Ou seja, todos os seres vivos do planeta são afectados pelas alterações climáticas. 

Dados recentes mostram que estamos perto do ponto sem retorno...as elevadas temperaturas atingidas no verão de 2018 (30s °C junto ao ártico) são preocupantes.



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